Em
finanças uma decisão é uma escolha irreversível entre várias
alternativas de alocar
recursos
e a incerteza é inerente a esse processo. O risco é uma
consequência da incerteza, então nunca pense que você pode colocar
seus investimentos nos chamados “sem risco” e esquecer dele. Em
primeiro lugar, entenda que não existe investimento livre de risco.
Em qualquer possibilidade para se fazer um investimento rentável
você terá a possibilidade de sofrer uma perda no investimento. Você
não pode evitar alguns riscos e é importante sempre manter isso em
mente. Até com tipos de investimentos ditos “seguros” - como por
exemplo a caderneta de poupança - existe o risco dos juros não
acompanharem a taxa da inflação.
Dito
isto podemos nos referir a risco como a possibilidade de perda de uma
parte ou todo o investimento. A maioria das pessoas pensa que um bom
retorno nos investimentos pode ser conseguido com pouco ou nenhum
risco. Infelizmente não funciona assim. Para alcançar objetivos
financeiros você precisa assumir certos riscos e evitar outros.
A
percepção do risco torna-se então fundamental no estabelecimento
dos limites e dos objetivos para as suas operações no mercado
Se
você procurar retornos maiores nos investimentos você deverá
assumir riscos maiores.
Diminuição
dos riscos
É
possível diminuir os riscos dos investimentos por meio da
diversificação. Diversificar significa combinar em uma mesma
carteira de investimentos ativos com características diferentes,
pois ativos com características distintas tendem a obter retornos
distintos e a seguir diferentes tendências. O objetivo da
diversificação é conseguir os melhores retornos potenciais para um
determinado nível de risco.
Para
uma diversificação satisfatória é necessário estudar como os
ativos serão alocados no patrimônio
Existem
diversos tipos de riscos quando se fala em mercado financeiro mas, os
mais comuns que afetam o patrimônio são:
Risco
de mercado: é decorrente das mudanças nos preços dos
ativos devido à alterações políticas, econômicas ou ainda de
situações particulares das instituições que emitiram o ativo.
Nesse
aspecto vale ressaltar o uso de CDS (credit
default swaps)
são derivativos de crédito criados pelo JP Morgan, em 1997 tendo um
valor de mercado estimado em US$ 24,8 trilhões em 2012, de acordo
com o Barclays Plc.
Um contrato de CDS envolve a transferência do risco de
crédito de títulos municipais , títulos de mercados emergentes,
títulos lastreados em hipotecas ou dívida corporativa entre as duas
partes. É semelhante ao seguro porque fornece ao comprador do
contrato, que muitas vezes possui o crédito subjacente, com proteção
contra a inadimplência, um rebaixamento do rating
de crédito, ou outro "evento de crédito" negativo. O
vendedor do contrato assume o risco do crédito que o comprador não
deseja arcar em troca de uma taxa periódica de proteção semelhante
a um prêmio de seguro, e é obrigado a pagar somente se ocorrer um
evento de crédito negativo.
Um contrato de CDS pode ser usado como um hedge
de política ou de seguro contra o não cumprimento de uma obrigação
ou do empréstimo. Um indivíduo ou empresa que está exposta a uma
série de eventos negativos de crédito pode transferir parte desse
risco através da compra de proteção em um contrato de CDS. Isso
pode ser preferível para a venda do título a título definitivo, se
o investidor quer reduzir a exposição e não eliminá-lo, evitando
impostos, ou simplesmente eliminando a exposição por um determinado
período de tempo (fonte:
investopedia)
Risco
de crédito: é decorrente da possibilidade da contraparte
não cumprir suas obrigações, parcial ou integralmente na data
prometida. Desse modo, o risco de crédito consiste não somente em
risco da contraparte ficar totalmente inadimplente com suas
obrigações, mas também em apenas poder pagar uma parte de seus
compromissos, após a data combinada.
Risco
de liquidez: surge da dificuldade em conseguir encontrar
compradores de determinado ativo no momento e no preço desejado. Um
patrimônio acumulado durante anos para a aposentadoria deve conter
ativos de alta liquidez para no caso de uma emergência sacar esses
recursos rapidamente para utilizá-los. Não se deve esquecer a
diferença existente entre ter uma situação econômica
satisfatória e uma situação financeira com dificuldades. É
necessário um equilíbrio. Um patrimônio acumulado durante anos
para a aposentadoria deve conter ativos de alta liquidez para no caso
de uma emergência sacar esses recursos rapidamente para utilizá-los.
Não se deve esquecer a diferença existente entre ter uma situação
econômica satisfatória e uma situação financeira com
dificuldades. É necessário um equilíbrio. A falta de capital
disponível imediato pode obrigar a pessoa liquidar investimentos de
longo prazo antecipadamente, muitas vezes em momentos inapropriados,
com prejuízo. Essa falta de organização financeira pode depreciar
de forma significativa o patrimônio da pessoa. Como se supõe
estratégias de uso do patrimônio ao longo do tempo é imperativo
dar atenção para a liquidez dos ativos.