Discriminação | 2008 | 2009 | 2010 | 2011 | 2012 | 2013 |
Total (A+B+C) | 34,5 | 33,3 | 33,5 | 35,3 | 35,9 | 35,9 |
União (A) | 24,0 | 22,9 | 23,1 | 24,7 | 24,8 | 24,8 |
Orçamento Fiscal | 9,1 | 8,1 | 8,2 | 8,8 | 8,7 | 8,7 |
Imposto de Renda | 6,4 | 5,9 | 5,6 | 6,2 | 6,0 | 6,2 |
Pessoa física | 0,5 | 0,4 | 0,4 | 0,5 | 0,5 | 0,5 |
Pessoas jurídicas | 2,6 | 2,4 | 2,2 | 2,3 | 2,1 | 2,3 |
Retido na fonte | 3,3 | 3,1 | 3,0 | 3,4 | 3,4 | 3,4 |
IPI | 1,2 | 0,9 | 1,0 | 1,0 | 1,0 | 0,9 |
IOF | 0,7 | 0,6 | 0,7 | 0,8 | 0,7 | 0,6 |
Imposto sobre comércio exterior | 0,6 | 0,5 | 0,6 | 0,6 | 0,7 | 0,8 |
ITR | 0,0 | 0,0 | 0,0 | 0,0 | 0,0 | 0,0 |
IPMF | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 |
Taxas federais | 0,1 | 0,1 | 0,1 | 0,1 | 0,1 | 0,1 |
Demais | 0,1 | 0,1 | 0,1 | 0,1 | 0,1 | 0,1 |
Orçamento da Seguridade Social | 12,4 | 12,3 | 12,4 | 13,1 | 13,3 | 13,3 |
Contrib. para Previdência Social | 5,4 | 5,6 | 5,6 | 5,9 | 6,2 | 6,2 |
Cofins | 3,9 | 3,6 | 3,7 | 4,0 | 4,0 | 4,1 |
CPMF | - | - | - | - | - | - |
CSSL | 1,4 | 1,3 | 1,2 | 1,4 | 1,3 | 1,3 |
PIS/Pasep | 1,0 | 1,0 | 1,1 | 1,0 | 1,1 | 1,0 |
CPSS | 0,5 | 0,6 | 0,6 | 0,5 | 0,5 | 0,5 |
Outras contribuições sociais | 0,2 | 0,2 | 0,2 | 0,2 | 0,2 | 0,2 |
Demais | 2,5 | 2,6 | 2,6 | 2,8 | 2,8 | 2,8 |
FGTS | 1,7 | 1,8 | 1,7 | 1,8 | 2,0 | 2,0 |
CIDE | 0,2 | 0,2 | 0,2 | 0,3 | 0,1 | 0,1 |
Salário educação | 0,3 | 0,3 | 0,3 | 0,3 | 0,3 | 0,3 |
Sistema "S" | 0,3 | 0,3 | 0,3 | 0,3 | 0,3 | 0,3 |
Outros | 0,1 | 0,0 | 0,1 | 0,1 | 0,1 | 0,1 |
Estados (B) | 8,8 | 8,5 | 8,5 | 8,6 | 9,0 | 9,1 |
ICMS | 7,3 | 7,0 | 7,1 | 7,2 | 7,5 | 7,5 |
IPVA | 0,6 | 0,6 | 0,6 | 0,6 | 0,6 | 0,6 |
ITCD | 0,0 | 0,1 | 0,1 | 0,1 | 0,1 | 0,1 |
Taxas | - | - | - | - | - | - |
Previdência estadual | 0,4 | 0,4 | 0,3 | 0,3 | 0,4 | 0,3 |
Outros | 0,4 | 0,5 | 0,5 | 0,5 | 0,5 | 0,5 |
Municípios (C) | 1,8 | 1,8 | 1,8 | 2,0 | 2,1 | 2,1 |
ISS | 0,8 | 0,8 | 0,9 | 0,9 | 1,0 | 1,0 |
IPTU | 0,4 | 0,5 | 0,5 | 0,5 | 0,5 | 0,5 |
ITBI | 0,1 | 0,1 | 0,2 | 0,2 | 0,2 | 0,2 |
Taxas | - | - | - | - | - | - |
Previdência municipal | 0,1 | 0,1 | 0,1 | 0,1 | 0,1 | 0,2 |
Outros tributos | 0,2 | 0,2 | 0,2 | 0,2 | 0,2 | 0,2 |
Produto Interno Bruto (PIB) | 3.032.203 | 3.239.404 | 3.770.085 | 4.143.013 | 4.392.094 | 4.844.815 |
Fonte: Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) |
domingo, 13 de setembro de 2015
Carga tributária bruta (% PIB)
terça-feira, 8 de setembro de 2015
Tolerância ao risco versus capacidade em assumir risco
A
alocação de ativos é a forma com que os investimentos são
distribuídos em diversas classes de ativos entre renda fixa, renda
variável e imóveis ( não necessariamente todos) com pesos
estabelecidos cujo objetivo é diminuir o risco total desses
investimentos pois cada um reage de maneira diferente face a
volatividade do mercado.
Lidar
com o risco é uma questão individual e a
abordagem tradicional de tolerância ao risco consiste em determinar
através de questionário padrão o perfil do investidor, se é
agressivo, moderado ou conservador e a partir daí então, oferecer
investimentos consistentes com o resultado.
Um
problema com esta abordagem é que ela pode indicar investimentos
desconectados da realidade dos objetivos da pessoa. Às vezes, o
investimento será mais agressivo do que ele precisa ser para
alcançar um dado objetivo. Por outro lado uma pessoa conservadora
pode aceitar um investimento conservador que vai deixá-lo afastada
de seu objetivo.
Para
evitar tais incompatibilidades, então, a abordagem da tolerância ao
risco deve ser aplicada para as metas em si, e determinar se o
objetivo e o investimento necessários para alcançá-las é
consistente com a tolerância de risco do investidor. Se o risco do
objetivo é muito alto, a solução não está em encontrar um
investimento para atingir a meta, mas encontrar uma nova meta que
seja menos arriscada para atingir e que a pessoa possa tolerar.
Há
uma distinção entre tolerância ao risco e a capacidade que uma
pessoa tem em assumir risco. Tolerância ao risco é o desejo
psicológico de aceitar a possibilidade de um resultado menos
favorável, em busca de um resultado melhor. Algumas pessoas estão
dispostas a tomar prejuízos razoáveis, se há o potencial de lucrar
muito. Essa atitude é a medida clássica de uma alta tolerância ao
risco. Já em relação a outras pessoas, as atitudes frente ao risco
são mais conservadoras; elas preferem ter pequenos ganhos, para
evitar o perigo de sofrer um prejuízo. Assim, aqueles com uma maior
tolerância para o risco geralmente estão dispostos a assumir
investimentos mais arriscados, enquanto aqueles que são avessos ao
risco preferem carteiras mais conservadoras e entre esses dois
extremos há uma grande variedade de situações.
A
capacidade de uma pessoa em assumir riscos está ligada em alcançar
suas metas se ocorre um resultado desfavorável no investimento. Em
outras palavras, independentemente de como a pessoa se sentem sobre o
risco, se prejuízos acontecerem, como fica o objetivo? ainda é
viável ou será abandonado?
Tomemos
um exemplo de duas pessoas avessas ao risco: Pedro está com 35 anos
e tem planos de se aposentar aos 65 anos. Seu objetivo nessa época é
gerar R$ 30.000,00/ano ajustados à inflação da época. Essa renda
de seus investimentos complementará seu benefício da Previdência
Social. Para isso ele fará investimentos ao longo dos de 30 anos
para atingir um patrimônio equivalente a R$2.000.000,00 que gere
essa renda. Nesse contexto,
Pedro tem atualmente uma capacidade elevada para o risco; se há um
retorno baixo de seus investimentos, ele ainda tem tempo para fazer
contribuições futuras que permitam que o patrimônio se recupere
antes que ele precise se apoiar nele para alcançar o seu objetivo.
Esta taxa de retirada de 1,5
% ajustada à inflação
é uma proposta bastante viável.
Contrastando
como exemplo anterior, Raul é um aposentado de 65 anos que tem
ativos no valor de R$1.000.000,00 que precisam gerar R$ 50.000,00
/ano para apoiar a sua aposentadoria. Esta taxa de retirada de 5,0%
ajustada à inflação é uma proposta bastante delicada, e um
declínio significativo nos retornos dos investimentos poderia
aumentar rapidamente a taxa de retirada, depreciando em termos reais
o patrimônio. Neste contexto, Raul tem uma baixa capacidade em
assumir riscos; se há retornos abaixo do esperado, ele não será
capaz de recuperar o patrimônio e seus objetivos serão arruinados.
Em
resumo nas situações acima a capacidade de risco é bem distinta da
tolerância ao risco. Não é o quanto de risco essas pessoas
poderiam psicologicamente suportar em seus ativos, é apenas o quanto
de risco nos seus ativos poderiam tolerar e ainda atingir as metas
originais.
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