sábado, 29 de agosto de 2015

Fundamentos de finanças pessoais (1) – Frugalidade


Frugalidade [F.: Do lat. frugalitas, atis.] em um sentido figurado é a qualidade, atributo ou característica de quem tem modos sóbrios, modestos e comedidos. No contexto do planejamento para a aposentadoria é a aquisição de ativos de forma prudente para ter um patrimônio que possa garantir um padrão de vida desejado na aposentadoria.
        Muitas vezes uma maneira de levar a vida frugalmente é confundida como uma vida desprovida de alegria e satisfação, com avareza, onde se tenta poupar o máximo de dinheiro possível para o futuro.
         Falar sobre a frugalidade e finanças pessoais provoca críticas, especialmente dos jovens: “ Como vamos morrer de qualquer jeito, por que gastar tanto esforço em poupar para um futuro incerto em detrimento de desfrutar hoje? ".
         A frugalidade é um conceito pessoal, funciona de uma forma para mim e pode não funcionar para você e vice-versa, mas entre tantos conceitos, um é interessante apesar de pouco citado: a gestão do desperdício ou o desperdício da saúde, tempo, esforço e, portanto, dinheiro. Controlar despesas é um subproduto dessa visão e entre outras coisas consiste em separar necessidades dos desejos. Se analisarmos o conceito baseado no dinheiro podemos dizer que a frugalidade está impedindo que as despesas de amanhã ocorram hoje.

         A saúde física é o único investimento que qualquer consultor financeiro não pode ajudá-lo. Você pode ganhar muito dinheiro, não ter dívidas mas se ignorar a saúde as chances de você usufruir da acumulação do patrimônio para a aposentadoria podem diminuir substancialmente.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Ainda sobre a inflação


Porque devemos investir


         Além da acumulação de patrimônio através da acumulação de juros compostos há um outro fator fundamental para isso que é a inflação. Assim a primeira razão para investirmos é manter o poder de compra do nosso dinheiro. Em todos os anos as nossas economias tem que crescer, pelo menos, à taxa de inflação para repor o poder aquisitivo.















           O gráfico acima mostra como o poder aquisitivo (valor real ) de R$10.000,00 cai ao longo dos anos, devido ao impacto da inflação. No exemplo consideramos uma inflação constante de 6% ao ano.